Voltado para trabalhadores do setor privado, gerenciado pela Caixa Econômica Federal.
Esses programas nasceram com o objetivo de integrar os trabalhadores ao desenvolvimento das empresas e do serviço público.
Com o tempo, o formato mudou, e hoje eles funcionam como um abono salarial pago uma vez por ano, sempre com base no trabalho exercido dois anos antes (ano-base).
Embora ambos funcionem de maneira bastante semelhante, a diferença principal entre eles está no tipo de trabalhador que cada um atende e em quem paga o benefício:
Além disso, as regras de pagamento, forma de consulta e até os prazos podem variar um pouco entre os dois.
Por isso, é importante saber qual é o seu caso. Trabalha na iniciativa privada? Foque no PIS. É servidor público? Fique atento ao PASEP.
O PIS/PASEP vai além de ser apenas uma ajuda no bolso: ele é uma forma de valorizar o trabalhador.
É como se fosse um “13º salário a mais” — uma grana extra que vem em boa hora, principalmente em momentos do ano em que as contas apertam (como IPTU, material escolar, etc.).
Mas não para por aí. O benefício também tem um papel social importante: ajuda a movimentar a economia, estimula o consumo e redistribui renda, sendo um alívio especialmente para quem ganha menos.
Em tempos difíceis, como crises econômicas, o PIS/PASEP é uma das estratégias do governo para injetar dinheiro na economia de forma justa, atingindo diretamente quem precisa.
O funcionamento do PIS/PASEP é bem estruturado, com regras claras e calendário definido.
O valor é pago uma vez por ano, mas sempre com base no trabalho de dois anos atrás. Ou seja, o que será pago em 2025 é referente ao que você trabalhou em 2023.
O motivo dessa diferença de dois anos é uma mudança recente do governo, pensada para evitar fraudes e organizar melhor o fluxo de pagamentos.
Se o trabalhador tiver direito, o valor é depositado automaticamente na conta da Caixa (para quem tem PIS) ou do Banco do Brasil (no caso do PASEP).
Quem não tem conta nesses bancos pode sacar o dinheiro em agências, lotéricas, ou usar os aplicativos oficiais.
O repasse dos valores do PIS/PASEP segue um calendário anual definido pelo Ministério do Trabalho.
A ordem de pagamento é baseada no mês de nascimento do trabalhador (PIS) ou no número de inscrição (PASEP).
Dependendo da sua situação bancária, o valor pode ser creditado automaticamente ou você terá que sacar por meio dos canais autorizados.
» Veja onde você pode sacar:
E o mais importante: o valor que você vai receber depende do tempo que trabalhou com carteira assinada no ano-base.
Quem trabalhou o ano todo recebe um salário mínimo completo. Já quem trabalhou apenas alguns meses, recebe de forma proporcional.
A grana do PIS/PASEP não cai do céu — ela é organizada e paga por duas instituições bem conhecidas.
A Caixa Econômica Federal (responsável pelo PIS) e o Banco do Brasil (que cuida do PASEP).
E não é só pagar não! Esses bancos também cuidam de toda a estrutura por trás do benefício.
» Funções da Caixa (PIS):
» Funções do Banco do Brasil (PASEP):
» Canais para acessar o benefício:
Tanto a Caixa quanto o Banco do Brasil oferecem várias formas de consultar e sacar o valor:
» Dica importante:
Mantenha sempre seus dados atualizados junto ao banco e no portal Gov.br. Isso evita dores de cabeça como bloqueios ou valores incorretos.
Não dá pra vacilar com o prazo, hein? O calendário do PIS/PASEP é liberado anualmente, geralmente no início do ano, e é ele que vai dizer quando o seu dinheiro estará disponível.
» Como funciona esse calendário?
A ideia é evitar aglomeração e sobrecarga nos sistemas bancários. Os pagamentos geralmente são distribuídos entre os meses de fevereiro e julho.
Mês de Nascimento | Data de Liberação (estimada) |
---|---|
Janeiro | Fevereiro |
Fevereiro | Março |
Março | Abril |
Abril | Maio |
Maio | Junho |
Junho | Julho |
… | … |
Dezembro | Julho |
Depois que o valor é liberado, você tem cerca de cinco meses para sacar. Passou disso, o benefício não estará mais disponível automaticamente. Será necessário pedir a reemissão — o que dá mais trabalho.
Ah, e fique esperto: as regras podem mudar de um ano pro outro, então sempre confira o calendário atualizado pelo Ministério do Trabalho.
A dúvida que não quer calar: será que você vai receber o abono em 2025? Bom, isso vai depender de alguns requisitos básicos definidos por lei. Não adianta só ter trabalhado com carteira assinada — tem que cumprir todas as condições.
» Critérios obrigatórios:
Se você atende a todos esses critérios, pode comemorar: o benefício é seu! Agora é só acompanhar o calendário e sacar no período correto.
Essa é uma das exigências mais “pegadinhas” do PIS/PASEP e muita gente acaba ficando de fora por conta dela.
Para receber o benefício em 2025, você precisa ter sido cadastrado no programa pelo menos desde 2020. Parece simples, mas nem sempre é.
» Como esse cadastro acontece?
Na maioria dos casos, o cadastro é feito automaticamente quando você começa a trabalhar com carteira assinada.
A empresa insere seus dados no sistema do governo (RAIS ou eSocial), e pronto: você passa a ter um número de PIS ou PASEP.
Mas… se a empresa atrasar ou errar no envio dessas informações, o cadastro pode não contar como válido, o que prejudica o acesso ao benefício no futuro.
Por isso, é fundamental que você confira a sua data de inscrição.
Como fazer isso? Através do aplicativo Carteira de Trabalho Digital. Lá, você consegue visualizar seu histórico completo e saber desde quando está ativo no programa.
Outro critério que muita gente se confunde: “Trabalhei 1 mês no ano-base, será que tenho direito?”. A resposta é: sim, se esse mês tiver pelo menos 30 dias de trabalho com registro em carteira, você já se qualifica para receber uma parte proporcional do benefício.
» Vamos esclarecer com mais detalhes:
Se você trabalhou mais meses, melhor ainda! O valor do abono aumenta proporcionalmente.
Mas atenção: se trabalhou menos de 30 dias, mesmo que registrado, não terá direito ao benefício.
» Outra dúvida comum:
“Trabalhei informalmente ou como autônomo, isso conta?”. Infelizmente, não. Apenas trabalho com registro em carteira (CLT) ou vínculo formal como servidor público conta para o benefício.
Não é só ter trabalhado com carteira assinada que garante o direito ao PIS/PASEP. A sua renda também entra na conta.
Para receber o abono em 2025, sua média salarial em 2023 não pode ter ultrapassado dois salários mínimos por mês.
Isso equivale, aproximadamente, a uma média mensal de R$ 2.604,00, considerando o salário mínimo de R$ 1.302 em 2023.
» O que entra nesse cálculo?
Essa média é feita somando todos os salários recebidos em 2023 e dividindo pelo número de meses em que houve trabalho formal.
Se a média ultrapassar o limite, mesmo que por pouco, o sistema já bloqueia o benefício. Por isso, é tão importante manter seus contracheques organizados e conferir as informações enviadas pelas empresas no RAIS ou eSocial.
Chegou a hora de conferir se você está na lista de beneficiários! Felizmente, hoje em dia é muito mais fácil fazer essa consulta, e você não precisa nem sair de casa.
Existem diversas formas de verificar se você tem direito ao PIS/PASEP 2025, e o ideal é usar mais de um canal para confirmar.
Esse é, sem dúvida, o jeito mais prático. Com esse app gratuito, disponível para Android e iOS, você tem acesso a todo o seu histórico trabalhista e consegue verificar se tem direito ao abono salarial.
» Passo a passo:
O legal desse app é que ele também mostra se há alguma pendência ou erro nos dados — o que te dá tempo de resolver antes do prazo acabar.
Se você prefere usar o computador, o portal Gov.br também oferece todas as informações necessárias.
» Como acessar:
Esse portal é super completo e também mostra outras informações úteis, como vínculos empregatícios, tempo de contribuição ao INSS e muito mais.
Se você não curte aplicativos ou está com dificuldade para acessar digitalmente, ainda dá pra fazer tudo do jeito tradicional:
» Caixa Econômica (PIS)
» Banco do Brasil (PASEP)
Agora vamos ao que realmente interessa pra muita gente: o valor que você vai receber. E, sim, ele pode variar — não é todo mundo que leva a mesma quantia.
» Como o valor é definido?
O montante do abono salarial do PIS/PASEP é proporcional à quantidade de meses trabalhados com registro em carteira no ano-base (2023).
Quanto mais meses você trabalhou, maior será o valor. Quem trabalhou os 12 meses inteiros recebe o valor cheio, que corresponde a um salário mínimo vigente em 2025.
Fórmula básica: (Salário mínimo de 2025 ÷ 12) × número de meses trabalhados em 2023
Simples, né? Se o salário mínimo for R$ 1.500, e você trabalhou 6 meses com carteira assinada, vai receber:
(1500 ÷ 12) × 6 = R$ 750,00
Lembrando que só contam os meses com pelo menos 15 dias de trabalho. Trabalhou menos que isso em algum mês? Aquele mês não entra na conta.
Com base em um salário mínimo estimado de R$ 1.500, a tabela abaixo mostra os valores aproximados que cada trabalhador poderá receber:
Meses Trabalhados | Valor Aproximado |
---|---|
1 mês | R$ 125,00 |
2 meses | R$ 250,00 |
3 meses | R$ 375,00 |
4 meses | R$ 500,00 |
5 meses | R$ 625,00 |
6 meses | R$ 750,00 |
7 meses | R$ 875,00 |
8 meses | R$ 1.000,00 |
9 meses | R$ 1.125,00 |
10 meses | R$ 1.250,00 |
11 meses | R$ 1.375,00 |
12 meses | R$ 1.500,00 |
Essa tabela serve apenas como referência. O valor exato depende do salário mínimo oficial definido pelo governo para 2025.
Pra não deixar dúvida no ar, se liga nesses exemplos reais:
Sempre que bater a dúvida, é só usar a fórmula e verificar quantos meses você teve vínculo formal com carteira assinada.
O PIS/PASEP 2025 é mais do que um benefício: é um reconhecimento ao esforço do trabalhador brasileiro.
Com ele, milhões de pessoas têm um alívio no orçamento, pagam contas atrasadas, colocam comida na mesa e até investem em algo que estavam adiando.
Mas atenção: para garantir esse direito, é fundamental entender as regras do programa.
Você precisa estar cadastrado há pelo menos cinco anos, ter trabalhado com carteira assinada por pelo menos 30 dias em 2023 e ter recebido até dois salários mínimos por mês, em média.
A tecnologia tem facilitado muito a vida de quem quer consultar o benefício. Seja pelo aplicativo Carteira de Trabalho Digital, pelo portal Gov.br ou mesmo indo até o banco, você consegue saber tudo o que precisa.
Então, não deixe pra depois. Verifique seu direito, fique atento ao calendário e saque seu benefício dentro do prazo.
Dinheiro bom é dinheiro no bolso — e o PIS/PASEP é seu por direito!